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A importância do relacionamento interpessoal para um consultor

O consultor autônomo enfrenta diversos desafios para se posicionar no mercado e fazer com que os clientes compreendam o valor de uma consultoria. Esses obstáculos podem ser superados com um relacionamento interpessoal envolvente.

Conhecer o comportamento humano com o objetivo de melhorar os relacionamentos profissionais permitirá que o consultor fidelize clientes, engaje a equipe, além de agregar valor na percepção do cliente sobre o serviço prestado. Quer entender como fazer isso? Continue a leitura!

Por que o relacionamento interpessoal é importante?

Ao saber se relacionar, o consultor melhora a qualidade do convívio com clientes, compreende as necessidades do contratante e personaliza o atendimento.

A habilidade de relacionamento, assim como outras competências profissionais podem ser desenvolvidas com base na necessidade do consultor de envolver mais o cliente no processo de troca.

Uma vez que esse profissional é, muitas vezes, responsável por todas as etapas de interação com o cliente, desde o atendimento inicial, até a execução do serviço e cobrança, é necessário construir bons relacionamentos para não prejudicar o negócio.

O relacionamento interpessoal também influencia a conquista de uma carreira de sucesso, impactando a construção do networking, o marketing pessoal e a percepção dos clientes sobre o serviço e o profissional.

Como melhorar o relacionamento interpessoal?

Para que essa competência seja trabalhada e desenvolvida, é preciso conhecer quais práticas agregam no relacionamento entre o profissional e os clientes. Identificamos seis características que permitem melhorar o relacionamento interpessoal na carreira de consultor. Confira!

Desenvolver empatia

A empatia é a capacidade humana de se identificar com o outro e colocar-se no lugar dele, alegrando-se com a felicidade alheia, por exemplo, ou ficando chateado quando alguém está triste. Confira um vídeo rápido para entender o poder da empatia, assista!

No mundo dos negócios, ser empático com as pessoas possibilita firmar laços mais consistentes e compreender como a parceria impacta a outra pessoa. A partir disso é possível melhorar o relacionamento e também conhecer com mais profundidade as expectativas e anseios do cliente com a consultoria.

Uma forma de desenvolver a empatia é colocar-se no lugar do outro em situações cotidianas e tentar compreender a situação a partir da perspectiva dele.

Valorizar o autoconhecimento

Se você não se conhece bem, dificilmente conseguirá desenvolver um relacionamento interpessoal envolvente. Portanto, valorizar e aumentar o autoconhecimento são formas de tornar-se mais comunicativo.

A prática do autoconhecimento envolve o desenvolvimento de alguns questionamentos pessoais sobre suas próprias características nos relacionamentos pessoais e profissionais. Por exemplo:

  • Como você lida com as diferenças?
  • Qual impacto você espera exercer sobre um cliente?
  • Quais características mais o incomodam?
  • Como você reage em situações de estresse e conflitos?
  • Você consegue controlar emoções negativas, como ansiedade e medo?

A partir das respostas a essas perguntas você pode conhecer melhor seu próprio perfil e desenvolver estratégias de comunicação e relacionamento que valorizem os pontos positivos da sua personalidade.

Aprender a ouvir

A comunicação é uma via dupla, sendo necessário saber o momento de falar, mas também quando deve ouvir. As pessoas têm visões de mundo e opiniões distintas, portanto, é essencial que o consultor saiba respeitar essas diferenças.

Aprender-a-ouvir

Para aprender a ouvir é preciso desenvolver algumas competências, a primeira é o respeito à opinião alheia, que pode ser contrária à sua. Também deve estar sempre preparado para sua reação em situações nas quais as opiniões divergem de modo a não demonstrar antipatia ao outro.

O empreendedor que contrata um Consultor, provavelmente está com problemas no seu resultado financeiro e econômico, certo? Talvez o Demonstrativo de Fluxo de Caixa está negativo e a diretoria (CFO e CEO) não entendem para onde está indo o dinheiro. Esse é só um exemplo, dentre tantos problemas que uma empresa pode estar passando quando chama um Consultor para ajudá-los. É dever desse profissional, sem empático para compreender a pressão que a diretoria e os colaboradores estão passando, e auxiliá-los da melhor forma.

Ao aprender a ouvir o cliente, o consultor poderá alcançar resultados diversos, como melhorar a consultoria ao compreender as demandas do cliente, entender os receios e expectativas dele com o serviço, etc. O exercício pode aparentar ser fácil na teoria, mas, na prática, exige esforço e autocontrole.

Ser comunicativo

Relacionada com a competência anterior, está a capacidade do consultor de ser comunicativo. Para que o profissional tenha uma boa comunicação ele precisa, sim, saber ouvir, entretanto, é preciso mais.

O relacionamento interpessoal depende, em grande medida, da capacidade de comunicar-se. Para tal, ele deve ser claro e objetivo quando apresenta soluções para os clientes. Uma boa comunicação é aquela na qual a mensagem do transmissor é compreendida sem desafios pelo receptor.

Ser um bom comunicador também envolve o desenvolvimento estratégico da abordagem. Por exemplo, a forma de se comunicar com um cliente de 60 anos avesso à tecnologia deve ser diferente da comunicação com alguém de 25 anos que trabalha com inovação.

A mensagem e a forma de transmiti-la devem considerar essas particularidades. Ao conhecer essas diferenças, o consultor pode melhorar a forma de se comunicar com o cliente e agregar à experiência da consultoria.

Ter assertividade

Na comunicação, ser assertivo não significa ser alguém que acerta sempre, mas alguém que se comunica de maneira clara, objetiva, transparente e honesta, provocando reações positivas e interessadas nos ouvintes.

A assertividade ao se comunicar permite que reações e sentimentos negativos que possam surgir durante um diálogo sejam racionalizados, impedindo que desqualifiquem o consultor, o que prejudicaria os objetivos dele.

A reação de cada pessoa é individual e, dessa forma, o consultor deve desenvolver o autoconhecimento citado para ter assertividade na comunicação.

Essa característica não se fundamenta em uma ausência de emoções na fala, mas em emoções que sejam coerentes e racionais, demostrando ao receptor uma genuína preocupação em resolver a situação da forma mais eficiente e positiva.

Para aumentar a assertividade na comunicação, faça uma avaliação objetiva dos fatos e expresse suas opiniões com clareza.

Administrar conflitos

Por fim, para que o consultor consiga desenvolver um bom relacionamento interpessoal ele deve saber administrar conflitos. Essa competência permite mediar situações negativas e revertê-las em favor do profissional, transmitindo maturidade e racionalidade aos envolvidos.

relacionamento interpessoal

A administração de conflitos também é eficiente para que o profissional enfrente críticas e questionamentos por parte dos clientes.

Por exemplo, um cliente que questiona o valor cobrado pela consultoria. A reação mais comum é de insatisfação pela desvalorização do próprio trabalho. Entretanto, ao mediar a situação, o consultor pode apresentar as etapas da consultoria, explicando que a complexidade da atividade e a necessidade de conhecimentos específicos justificam o valor. Assim como, destacar os benefícios para a empresa faz com que o cliente veja a consultoria como um investimento, e não um custo.

O desenvolvimento de um bom relacionamento interpessoal permitirá que o profissional melhore a comunicação com o cliente e também em outras situações profissionais, valorizando a consultoria e agregando mais valor.

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